Marcha das Margaridas - o movimento que marca as conquistas das trabalhadoras rurais
Há 11 anos, desde 2000, as mulheres trabalhadoras do campo e da floresta se reúnem em Brasília para a realização da Marcha das Margaridas, que se tornou o maior evento e a maior mobilização de mulheres da América Latina.
Esse ano a Marcha acontecerá nos dias 16 e 17 de agosto em Brasília, é uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta para conquistar visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.
Coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais formado pela Contag-Confederação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura e por 27 federações de trabalhadores rurais os estados, que têm mais de quatro mil sindicados filiados.
A Marcha das Margaridas tem como principal bandeira em ser um movimento de conquistas das trabalhadoras rurais e das mulheres brasileiras e não só de trágicas lembranças.
Pouca gente sabe que a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais tem esse nome, como uma forma de homenagear a trabalhadora rural e a líder sindical na imagem de Margarida Maria Alves.
Trabalhadora rural, presidente do Sindicato de Trabalhadores rurais de Alagoa Grande, município do Estado da Paraíba, foi assassinada, em um crime brutal, por um pistoleiro, a mando dos usineiros da região do brejo paraibano.
Eram aproximadamente 18 horas e Margarida estava em frente a sua casa com o marido e o filho, quando um matador de aluguel deu um tiro de espingarda calibre 12,em sua face, deformando-a.
Margarida, desde 1973 ocupava a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, e à época de sua morte havia movido 73 ações trabalhistas de trabalhadores rurais das usinas por direitos trabalhistas.
Após a sua morte tornou-se um símbolo político, representativo das mulheres trabalhadoras rurais. Em 1982 as mulheres trabalhadoras rurais iniciaram a organização em movimentos que se espalharam em todo o Brasil, e começaram naquele momento um movimento que foi se ampliando e teve seu reconhecimento público identificado como Margaridas.
No vídeo abaixo o momento da entrega da pauta de reivindicação da Marcha das Margaridas 2011, com mais de 100 itens que se apoia em sete eixos principais: biodiversidade e democratização dos recursos naturais – bens comuns; terra, água e agroecologia; soberania e segurança alimentar e nutricional; autonomia econômica, trabalho, emprego e renda; saúde pública e direitos reprodutivos; educação não sexista, sexualidade e violência; e democracia, poder e participação política.
Celso Jardim – Portal CTB
Esse ano a Marcha acontecerá nos dias 16 e 17 de agosto em Brasília, é uma ação estratégica das mulheres do campo e da floresta para conquistar visibilidade, reconhecimento social e político e cidadania plena.
Coordenada pelo Movimento Sindical de Trabalhadoras e Trabalhadores Rurais formado pela Contag-Confederação Nacional de Trabalhadores e Trabalhadoras na Agricultura e por 27 federações de trabalhadores rurais os estados, que têm mais de quatro mil sindicados filiados.
A Marcha das Margaridas tem como principal bandeira em ser um movimento de conquistas das trabalhadoras rurais e das mulheres brasileiras e não só de trágicas lembranças.
Pouca gente sabe que a maior mobilização de mulheres trabalhadoras rurais tem esse nome, como uma forma de homenagear a trabalhadora rural e a líder sindical na imagem de Margarida Maria Alves.
Trabalhadora rural, presidente do Sindicato de Trabalhadores rurais de Alagoa Grande, município do Estado da Paraíba, foi assassinada, em um crime brutal, por um pistoleiro, a mando dos usineiros da região do brejo paraibano.
Eram aproximadamente 18 horas e Margarida estava em frente a sua casa com o marido e o filho, quando um matador de aluguel deu um tiro de espingarda calibre 12,em sua face, deformando-a.
Margarida, desde 1973 ocupava a presidência do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, e à época de sua morte havia movido 73 ações trabalhistas de trabalhadores rurais das usinas por direitos trabalhistas.
Após a sua morte tornou-se um símbolo político, representativo das mulheres trabalhadoras rurais. Em 1982 as mulheres trabalhadoras rurais iniciaram a organização em movimentos que se espalharam em todo o Brasil, e começaram naquele momento um movimento que foi se ampliando e teve seu reconhecimento público identificado como Margaridas.
No vídeo abaixo o momento da entrega da pauta de reivindicação da Marcha das Margaridas 2011, com mais de 100 itens que se apoia em sete eixos principais: biodiversidade e democratização dos recursos naturais – bens comuns; terra, água e agroecologia; soberania e segurança alimentar e nutricional; autonomia econômica, trabalho, emprego e renda; saúde pública e direitos reprodutivos; educação não sexista, sexualidade e violência; e democracia, poder e participação política.
Celso Jardim – Portal CTB
Post a Comment