EXECUTIVA DA UNE CONVOCA 14º CONEB E TRAZ PARA O DEBATE A REFORMA UNIVERSITÁRIA
Está oficialmente convocado o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB). A ata e o regimento do encontro, que é um dos mais importantes fóruns de deliberação do movimento estudantil, foram aprovados durante a última reunião da diretoria executiva da União Nacional dos Estudantes, dia 18 de outubro, na sede da entidade em São Paulo (SP).
Entre os dias 18 a 21 de janeiro, a cidade de Recife receberá estudantes de todo o Brasil para debater, prioritariamente, a reforma universitária. Como já é tradição na agenda do movimento estudantil, o fórum antecede outro importante encontro da juventude brasileira, a 8ª Bienal da UNE, que acontecerá em Recife e Olinda entre os dias 22 a 26 de janeiro de 2013 com o tema “A Volta da Asa Branca”. As inscrições de trabalhos já estão abertas. (Saiba como fazer sua inscrição aqui)
A expectativa para o CONEB é que mais de 2.500 Diretórios e Centros Acadêmicos participem. Durante o encontro, serão avaliadas as últimas grandes mudanças na educação e na universidade.
Além da Reforma Universitária, a mobilização nacional pela aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE) com 10% do PIB para o setor, também será uma das principais pautas debatidas no CONEB, que vai convocar uma grande jornada de lutas nacional para que o PNE seja aprovado no Senado.
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Para se inscrever, acesse a ata e o regimento do 14º CONEB
Transformações na universidade brasileira
Fruto de muita luta e mobilização dos estudantes brasileiros, importantes vitórias rumo à democratização da universidade foram alcançadas no último período. Um exemplo é a recente aprovação da Lei de Cotas, sancionada pela presidente Dilma Rousseff no dia 19 de agosto, uma conquista da juventude brasileira com o potencial de transformar a cara da universidade.A regulamentação das universidades privadas também foi foco de discussão da reunião e estará entre os principais tópicos debatidos no CONEB, uma vez que a UNE trava, atualmente, uma batalha contra a mercantilização da educação e a entrada do capital estrangeiro no ensino superior.
Nota oficial da UNE em defesa da política de Cotas por sua implementação com qualidade e assistência estudantil
A UNE acompanha os recentes debates sobre a universidade brasileira, defendendo irrestritamente as políticas públicas expressas pela Lei 12.711/2012, a lei das cotas. A ampliação do acesso à universidade, de forma a referenciar igualitariamente a sociedade em que se insere, combatendo as históricas injustiças sociais, raciais e permitindo o real desenvolvimento humano desta nação sempre nortearam as lutas da UNE em seus 75 anos.Durante a reunião do dia 18 também foi aprovado uma nota oficial em defesa dessa importante política.
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Assistência Estudantil no centro do debate
Com o aumento das políticas que democratizam a universidade, a permanência de cada estudante em seu curso é tema que preocupa a direção da UNE. “Agora, mais do que nunca, a questão da assistência estudantil está no centro do debate”, explicou Daniel Iliescu, presidente da entidade.Maior verba para assistência estudantil é uma bandeira defendida pela UNE há muitos anos. Em 2009, o 12º CONEB da UNE aprovou um projeto de Reforma Universitária que propunha, entre outras coisas, a destinação de uma verba do governo de R$ 200 milhões para Assistência Estudantil. Essa meta foi alcançada, sendo comemorada pelo movimento estudantil, mas com as mudanças o perfil e com a entrada de mais estudantes no ensino superior, esse investimento continua sendo insuficiente e por isso é uma das principais bandeiras de luta do ME. Agora, a UNE reivindica uma verba de mais de R$ 2 bilhões pra assistência estudantil.
Moção de Apoio aos estudantes da UFMG
Dentro do debate de assistência estudantil, a reunião aprovou uma moção de apoio aos estudantes da UFMG, cuja reitoria divulgou uma nota informando a decisão da administração central da universidade e da Fundação Mendes Pimentel (FUMP) de suspender temporariamente o atendimento no restaurante universitário II.“…essa decisão se agrava pela completa insensibilidade manifestada para com o conjunto dos estudantes que recorrem às políticas de assistência estudantil para se manterem nas universidades. A suspensão temporária do atendimento no restaurante universitário II trará impactos direto no cotidiano de cerca de 7 mil estudantes universitários…”, diz a nota
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Da Redação
www.une.org.br
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